ALPE

A ALPE disponibiliza um espaço de apoio integrado a potenciais empreendedores onde podem encontrar um conjunto de serviços personalizados imprescindíveis à criação de um negócio. Este apoio traduz-se num programa suportado por um conjunto de instrumentos de consultoria que vão desde o Marketing, à consultoria Jurídica, Fiscal, Contabilística e Económica e Financeira. Este programa que visa a capacitação de potenciais empreendedores para a entrada ou reentrada no mercado de trabalho por via da criação do próprio emprego ou do próprio negócio, apoia na:

• Criação, estruturação e dinamização dos seus projetos;
• Resolução de pormenores técnicos específicos;
• Derrubar barreiras e obstáculos;
• Apoio nos processos de licenciamento;
• Identificação das Fontes de Financiamento através da informação sobre os vários Programas de apoio ao Empreendedorismo ou de incentivo ao Investimento, disponíveis no mercado.;
• Elaboração do Plano de Negócio, ajudando-o a preparar e a planear o seu negócio para que tenha rentabilidade e sustentabilidade no mercado.

Fases do processo: Os sete passos essenciais à criação de um negócio

Perfil Empreendedor

O Processo de criação de um negócio implica a existência de 3 peças fundamentais: Uma ideia de negócio, um empreendedor e a reunião das condições necessárias (mercado).

Mais importante do que a ideia de negócio, o que realmente é essencial e faz com que as ideias se transformem em empresas com bons resultados, são as pessoas. São características empreendedoras como o esforço, a dedicação, a criatividade e as competências técnicas, por exemplo, que podem fazer crescer e vingar a ideia. Embora não haja um perfil de empresário único, existem, no entanto, algumas características que um promotor deve possuir ou procurar desenvolver se pretende desenvolver uma atividade económica, tais como: Capacidade de tomar decisões; Iniciativa e autonomia; resistência física; capacidade de adaptação; persistência e bom relacionamento interpessoal, entre outras.

Identificado o perfil empreendedor do promotor, para materializar uma ideia num negócio é necessário percorrer as sete fases essenciais.

Ideia de Negócio

Identificação da ideia de negócio que deve corresponder a uma necessidade de mercado que não esteja satisfeita ou completamente satisfeita. Para tal deve clarificar-se alguns aspetos essenciais:

1. a ideia deve ser o mais possível inovadora, diferenciada e criativa ou deve ter sempre alguma componente de inovação que a diferencie de outras que estão no mercado.
2. A ideia deve estar devidamente clarificada e amadurecida.

Para ajudar a estruturar a ideia e a definir o Modelo de Negócio que vai querer implementar pode usar o Modelo Canvas, uma ferramenta de gestão estratégica que consiste num mapa visual constituído por nove blocos que permitem identificar os principais itens que constituem uma empresa.

Oportunidade do Negócio

Não é difícil encontrar uma “boa ideia” para um negócio. O mais difícil é, seguramente, pô-la em prática de uma forma viável. Por isso, na definição do produto ou serviço terá que ter em conta o mercado a que se dirige. Nesta fase deverá definir o perfil dos potenciais clientes; conhecer a concorrência; Identificar e conhecer os principais fornecedores que vão necessitar; Fazer uma análise/ estudo de mercado e as condições que este oferece.

Esta fase deve terminar com uma Análise Swot, que permita a identificação de Forças e Fraquezas a nível interno e Ameaças e Oportunidades a nível externo e que permita identificar as vantagens competitivas do negócio.

Caracterização e Desenvolvimento da Atividade

O objetivo desta fase consiste em planear de forma pormenorizada o modo de desenvolvimento da atividade. Nesta etapa o promotor deverá reunir informações que lhe permita tomar decisões relativamente a todas as áreas que estruturam a sua atividade e conhecer e compreender as diversas componentes associadas à gestão de um negócio.

1. Definição correta do produto/ serviço;
2. Escolha criteriosa do Local de instalação;
3. Licenciamento da Atividade;
4. Forma Jurídica a adotar;
5. Avaliação das necessidades de formação;
6. Recrutamento de pessoal.

Plano de Investimento

Para fazer uma avaliação do investimento inicial que irá necessitar, deve começar por inventariar todos os tipos de despesas de investimento que serão necessários, como: Infra – estruturas, Obras de remodelação, Equipamentos básicos, Equipamentos informáticos, Mobiliário e Equipamento Diversos, Viaturas, Constituição legal da empresa, Criação da marca e Estudos e projetos, entre outros. A escolha dos equipamentos e tecnologias que irá utilizar é determinante para o sucesso da atividade, uma vez que dela poderá depender a sua capacidade de satisfazer os clientes no que se refere à quantidade e à qualidade. Será necessário, também, calcular um valor para Fundo de Maneio que permita fazer face às despesas iniciais relacionadas com o funcionamento da empresa e despesas imprevisíveis. O conjunto de todas estas despesas consiste no valor do investimento inicial que precisará para o arranque da atividade.

Plano de Financiamento

Depois de decidir qual o investimento que é necessário fazer para o projeto iniciar, tem de ser decidida e garantida a forma de financiar o negócio, isto é, a forma de pagamento dos ativos. O Financiamento do projeto pode ser feito através de: Capitais próprios – conjunto de fundos postos à disposição da empresa pelo(s) promotor(s) do negócio para assegurar o desenvolvimento da sua atividade. Capitais alheios – Empréstimos contraídos junto de terceiros: bancos ou outras instituições financeiras, sócios, crédito de fornecedores, leasings ou outros. Existem vários programas de apoio ao Empreendedorismo e à criação de empresas que atribuem incentivos e condições que favorecem ou facilitam a criação de empresas.

Plano de exploração previsional | Viabilidade económica e financeira do negócio

O plano de exploração previsional consiste na previsão da atividade para um período mínimo de três anos e vai permitir efetuar a análise de rentabilidade e viabilidade do negócio. Nesta fase o promotor deverá fazer um exercício de projeção da atividade, quando esta estiver implementada e em funcionamento, com todas as condicionantes e envolventes do negócio. Uma vez que esta ainda não se iniciou, terão que se utilizar valores prováveis que correspondem a uma quantificação previsional da atividade. Depois de encontradas as receitas e os custos previsionais, será então elaborado o Plano de Exploração Previsional que permitirá visualizar antecipadamente a rentabilidade do negócio e a viabilidade face ao investimento necessário.
Com este plano de exploração previsional e com base nos planos de investimento e financiamento será então possível elaborar o estudo de viabilidade do negócio que permitirá avaliar da capacidade do projeto de gerar receitas capazes de fazer face aos custos do projeto e ainda libertar margem suficiente para remunerar os capitais investidos.

Formalidades

Esta fase consiste no apoio à implementação do negócio e no cumprimento das obrigações legais e formais a que o negócio está sujeito.

Para os promotores que tenham criado o negócio com o apoio da ALPE, nesta fase será disponibilizado acompanhamento através de mentoria e consultoria personalizada, prestada por técnicos de competências e experiência comprovada.

Este apoio na fase inicial de implementação do negócio tem por objetivo procurar garantir a consolidação e o sucesso dos negócios, reduzindo fragilidades que possam existir.

A consultoria e mentoria, prestada à medida em matérias de maior dificuldade dos empresários, pode incidir em diferentes áreas: Contabilística, Fiscal, Financeira, Jurídica, Marketing e comunicação, Recrutamento e Seleção de RH, Candidaturas a Medidas de apoio ao Emprego .

A ALPE disponibiliza um espaço de aconselhamento e orientação, individual e personalizado a pessoas em situação de desemprego, em risco de desemprego ou jovens à procura de emprego, apoiando-os/as no processo de (re)entrada no mercado de trabalho. Este apoio traduz-se num programa organizado num conjunto de instrumentos de orientação profissional e visa promover a empregabilidade pelo desenvolvimento de competências.
Complementa-se a Bolsa de Oferta e de Procura de Trabalho e outras iniciativas de desenvolvimento e de aceleração de competências de empregabilidade combinadas com encontros com entidades
empregadoras: “Meet me in Bootcamp – Encontro entre empresas e candidatos a emprego” e Quiosque d`Emprego. Em parceria com outras entidades, promove ações de educação formal, com destaque para um modelo inovador em Santa Maria da Feira - Formar para Empregar - em estreita ligação com o Projeto Bizfeira e
empresas locais. Promove ainda ações de educação não formal, nomeadamente os Clubes ALPE, as sessões de Informação à Medida e as Oficinas.

O Centro de Inovação Social promove a qualificação dos recursos e das parcerias institucionais para a inclusão e para a inovação social, através de ações de experimentação de abordagens transformadoras, ações de formação / capacitação dirigidas ao tecido institucional implicados na promoção da coesão social e territorial.
Este apoio traduz-se em visitas a projetos inspiradores - Mosaico Tours, sessões de capacitação, Laboratórios de inovação social; ações de consultoria a organizações da economia social para apoio estratégico e apresentação de diferentes linhas de financiamento; e o desenvolvimento de um programa de mentoria, responsabilidade social e partilha de recursos entre diversas organizações locais (IPSS`s, associações, tecido empresarial).